PPJG UFJF


POLÍTICA DE GESTÃO PARA O SISTEMA DE AVALIAÇÃO
DA EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL NAS ESCOLAS
ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ


por Alexandre Rodrigues Soares

Prof. Orientador Dr. José Alcides Figueiredo Santos

Prof. Dr. Fernando Tavares Júnior (Banca)
Prof. Dr. Roberto Perobelli de Oliveira (Banca) | | |

  • ObjetivoOpen or Close

    Analisar a atuação da Coordenadoria Regional de Educação de Gravataí (28ª CRE), Rio Grande do Sul, sob a ótica de diretores de escolas, no período de 2007 a 2010.

    Propor Plano de Ação Educacional com incorporação de indicadores na gestão educacional em Gravataí.

  •   JustificativaOpen or Close

    Percurso acadêmico (da Licenciatura em Química à especialização em Informática Educacional).

    Professor em escola pública (início coincide com Avaliação Externa e Lei da Gestão Democrática).

    Multiplicador no Núcleo de Tecnologia Educacional de Gravataí (Formação de Professores).

    Secretaria de Educação (gestão dos NTEs e SAERS).
     

  • Estrutura do TrabalhoOpen or Close

    INTRODUÇÃO.................................................................................................................12
    > 1. RESULTADOS EDUCACIONAIS E GRAVATAÍ – RS................................................14
    1.1. Sistemas de avaliação de larga escala no Brasil.....................................................17
    1.2. Histórico do SAERS..................................................................................................19
    1.3. Alguns dados da educação gaúcha.........................................................................27
    1.4. Descrição da regional e escolas estaduais selecionadas para a pesquisa.............31
    > 2. UM ESTUDO DA EDUCAÇÃO EM GRAVATAÍ: ANÁLISE E PERSPECTIVAS.......41
    2.1. Divulgação e Acompanhamento: A Prática das Escolas de Gravataí......................42
    2.2. Divulgação e Acompanhamento: A Prática da 28ª CRE..........................................48
    > 3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA A 28ª CRE..................................................61
    3.1. Gravataí: Síntese de Elementos Encontrados.........................................................61
    3.2. O Plano de Ação Educacional – PAE.......................................................................64
    3.2.1. Dinâmica de Reuniões e Avaliação.......................................................................67
    3.2.2. Monitoramento.......................................................................................................68
    3.2.3. Formação Continuada...........................................................................................69
    3.3. Considerações Finais...............................................................................................73

    .
  • MetodologiaOpen or Close

    A estratégia metodológica privilegia os pressupostos qualitativos tendo como fontes a entrevista semi-estruturada com diretores, a observação de escolas e publicações oficiais da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul.

    Alguns autores: Neubauer (2010), Parandekar (2008), Ribeiro (1991) e Soares (2002).

  • Descrição do Caso: Parte e TodoOpen or Close

    Escolhidas 3 escolas em Gravataí com bom desempenho no SAERS e outros indicadores educacionais.

  • Descrição do Caso: AtendimentoOpen or Close
    Tabela 1: Taxas de escolarização bruta e líquida no ensino fundamental (EF) e no médio (EM)

    Abrangência

    Bruta - EF

    Líquida - EF

    Bruta - EM

    Líquida - EM

    Brasil

    106,9 %

    91,9 %

    82,2 %

    51,6 %

    Região Norte

    110,1 %

    90,0 %

    79,8 %

    41,2 %

    Região Nordeste

    111,0 %

    90,8 %

    77,9 %

    42,6 %

    Região Sudeste

    103,9 %

    93,0 %

    85,3 %

    59,6 %

    Região Sul

    104,6 %

    92,5 %

    80,4 %

    55,1 %

    Região Centro-Oeste

    105,6 %

    92,2 %

    91,5 %

    56,8 %

    Rio Grande do Sul

    104,9 %

    92,0 %

    75,5 %

    51,7 %

    Fonte: PNAD/IBGE
    Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2011>
    Acesso em 21.03.2013. Organizado pelo autor.

  • Descrição do Caso: RendimentoOpen or Close

    Tabela 4: Taxas de Rendimento Escolar na Educação Básica para o Ensino Médio (Rede Estadual).


    Brasil

    Rio Grande do Sul

    Gravataí

    Ano

    Aprovação

    Reprovação

    Abandono

    Aprovação

    Reprovação

    Abandono

    Aprovação

    Reprovação

    Abandono

    2007

    71,6

    13,6

    14,8

    64,7

    20,7

    14,6

    57,4

    22,8

    19,8

    2008

    72,4

    13,1

    14,5

    64,7

    21,3

    14

    61,1

    20,3

    18,6

    2009

    73,5

    13,5

    13,0

    65,3

    21,7

    13

    66,7

    19,2

    14,1

    2010

    74,9

    13,4

    11,7

    66,1

    21,6

    12,3

    62,8

    23,4

    13,8

    2011

    75,0

    14,1

    10,9

    66,3

    22,3

    11,4

    63

    24,3

    12,7

    Fonte: MEC/INEP.

    Disponível em <http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais>

    Acesso em 21.06.2012. Organizado pelo autor.

    Melhoria nas taxas de aprovação e abandono nos últimos anos em Gravataí.

  • Descrição do Caso: SAERSOpen or Close

    Qualidade (?)


    SAERS matemática Ensino Médio

  • Descrição do Caso: DesempenhoOpen or Close

    Gravataí não conseguiu acompanhar evolução na educação de muitos outros municípios.
    Além disso, cerca de 20 % dos alunos do 1º ano do ensino médio estão abaixo do básico (conhecimento rudimentar e superficial).
    Escala de matemática

  • Questões de PesquisaOpen or Close

    Divulgação e acompanhamento pela Regional de Gravataí melhoraria desempenho nas avaliações externas?

    Repensar recebimento dos resultados contribuiria para ações mais imediatas das escolas e da Regional de Gravataí?


  • As EscolasOpen or Close

    Na maioria das escolas e dos órgãos intermediários pesquisados, as
    políticas das SEEs são conhecidas e valorizadas pelos sujeitos
    entrevistados. Embora haja diferenças de percepção, há amplo
    reconhecimento de que existe empenho dos órgãos centrais em
    melhorar o acesso e a qualidade do ensino médio nas escolas. Por
    outro lado, apesar de conhecerem os programas educacionais de seus
    respectivos Estados, observou-se que as escolas não têm uma
    dimensão da “política” como um todo, isto é, da intencionalidade das
    SEEs ao formularem suas ações para o ensino médio. Nesse sentido,
    gestores e professores das várias escolas tendem a se lembrar apenas
    de projetos mais pontuais, cujo impacto é mais imediato em seu
    cotidiano. Os quadros dos órgãos regionais, por sua vez, parecem ter
    construído uma visão um pouco mais abrangente da política
    educacional de seu Estado. No entanto, seu discurso é mais genérico,
    tendo em vista que não estão se referindo a uma única escola, mas a
    muitas. De qualquer maneira, a menção a programas específicos foi
    igualmente encontrada entre eles (NEUBAUER, 2011, pág. 23).

  • A 28ª CREOpen or Close

    Cada coordenadoria é responsável pelas políticas relacionadas as suas
    regiões, tendo como atribuições coordenar, orientar e supervisionar
    escolas oferecendo suporte administrativo e pedagógico para a
    viabilização das políticas da secretaria. Além disso, busca a integração
    entre alunos, famílias e a comunidade, oferecendo oportunidades de
    diálogo e de interação que promovam o compartilhamento de
    informações e a construção de conhecimentos, integrando a escola à
    prática social. (RIO GRANDE DO SUL, 2012).


    Em termos de análise e avaliação dos programas em andamento nos
    distintos Estados, a impressão que fica é a de que as duas pontas do
    sistema de ensino – o órgão central e as escolas – detêm uma visão
    mais crítica a respeito da situação educacional do que as equipes dos
    órgãos intermediários, que, em sua maioria, avaliaram os programas
    como “bons” ou “ótimos” (NEUBAUER, 2011, p. 23).


  • AçõesOpen or Close

    Reunião pedagógica semanal entre professores na escola.

    Monitoramento da CRE na Escola.

    Formação continuada.

    Avaliação.

  • Considerações FinaisOpen or Close

     Durante a implementação de programas, os executores também são solicitados a confrontar suas teorias sobre o modo como o programa irá levar a mudanças. Pode ficar claro nas conversas que membros da mesma equipe tenham ideias diferentes sobre o modo como o programa irá alcançar seus efeitos. Sendo este o caso, pode acontecer que eles estejam trabalhando com propósitos díspares. Se os executores conseguem trabalhar essas diferenças, fazendo todos concordarem com um conjunto comum de suposições sobre o que estão fazendo e por quê, a força da intervenção pode aumentar (WEISS, 2008, p. 73, tradução nossa).

    Diagrama do Programa

  • ContatoOpen or Close

    Alexandre R. Soares
    alexrsoares arroba gmail.com

  • A DissertaçãoOpen or Close